sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Seminário Pibid do Nordeste na UFBA

Em Salvador-BA foi realizado três eventos: I Seminário Pibid da Região Nordeste, V Seminário Baiano Pibid-IAT, V Simpósio Baiano das Licenciaturas (SBL). As atividades aconteceram no período de 01 a 04 de dezembro de 2015, com sede na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A organização dos eventos foi feita pelo FORPIBID - Fórum do Pibid do Nordeste e da Bahia, bem como pelo FORPROF-BA - Fórum que reuniu entidades ligadas à formação inicial e continuada de professores, coordenado pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia e Instituto Anísio Teixeira (IAT/SEC). Doravante, utilizaram a nomenclatura “SBL 2015” para identificar essa atividade acadêmica articulada e desenvolvida em regime de colaboração entre IES públicas e governo estadual.
O SBL 2015 teve como finalidade maior defender a importância da valorização do profissional da educação e da formação de professores como um processo contínuo, progressivo e democrático, visando a efetiva melhoria da qualidade da educação. Considerando o contexto de cortes financeiros que afetam o ensino superior no Brasil, o evento se inseriu nesse cenário como um ato político, sustentado pela reflexão e produção acadêmica realizada por sujeitos implicados nessa realidade. Fonte: http://www.vsbl.ufba.br/

(Foto Arquivo Pessoal)

Eixo Temático 4: Tecnologias Educacionais e Ead
AS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO PIBID/PEDAGOGIA: AMPLIANDO OS ESPAÇOSTEMPOS DE FORMAÇÃO

INTRODUÇÃO
Este relato de experiência tem como objetivo compartilhar as atividades desenvolvidas no Pibid do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) Campus Prof. Alberto Carvalho onde o subprojeto intitulado “Leitura, diversidade e ludicidade na formação docente: desafios para a educação” é desenvolvido. Este subprojeto possui quatro eixos de atuação sendo um deles o eixo Formação de Professores cujas atividades são realizadas na Escola Municipal 30 de Agosto e no Colégio Estadual Prof. Nestor Carvalho Lima. Este eixo tem como integrantes além da coordenadora de área, três professoras supervisoras e vinte bolsistas de iniciação à docência (pibideiras como são carinhosamente denominadas). As atividades aqui relatadas foram desenvolvidas com as escolas durante os meses de maio a agosto de 2015, em diferentes espaços e tempos num movimento contínuo de reflexão-ação-reflexão onde emergiram desafios, descobertas e ressignificações de saberes e práticas. Desta forma, as vivências proporcionadas pelos Pibid às bolsistas de iniciação à docência se constituíram numa verdadeira articulação entre teoria e prática; entre conhecimento acadêmico e conhecimento pedagógico; entre saber e fazer.
REFERENCIAL TEÓRICO
A formação dos professores, seja ela inicial ou continuada, constitui-se atualmente num grande desafio para as instituições formadoras, pois a sociedade contemporânea tem apresentado novos desafios para os docentes que a cada dia precisam construir novos saberes para interagir com alunos de uma geração permeada por tecnologias digitais presentes dentro e fora do espaço escolar. Nesse sentido, os cursos de Pedagogia e demais cursos de licenciaturas necessitam repensar a formação inicial dos graduandos, uma vez que
a formação significa a construção de conhecimentos relacionados a diferentes contextos sociais, culturais, educacionais e profissionais. Formar não é algo pronto, que se completa ou finaliza. Formação é um processo permanente. É interdisciplinar, por articular conhecimentos científicos, éticos, pedagógicos, experienciais. Pensar a formação como um processo pessoal, e como uma interação de caráter coletivo pressupõe a organização de currículo integrado permitindo a efetiva integração entre ensino e prática profissional docente. (VEIGA, 2014, p. 330).
Percebemos desta forma, que o Pibid tem se constituído como “espaços tempos” (FELÍCIO, 2014, p. 417) de experenciar novas formas de ver e compreender a sala de aula como um espaço onde se constrói e troca conhecimentos e saberes indispensáveis para o processo de formação. A construção destes saberes, que podem ser individuais, coletivos e sociais (Tardif, 2004), ocorrem continuamente, pois cada novo saber é incorporado aos saberes já existentes. O saber docente está relacionado ao trabalho desenvolvido pelo professor.  Segundo Tardif (2004, p. 17),
o saber está a serviço do trabalho. Isso significa que as relações dos professores com os saberes nunca são relações estritamente cognitivas: são relações mediadas pelo trabalho que lhes fornece princípios para enfrentar e solucionar situações cotidianas.
A ação reflexiva do trabalho do professor repousa num contexto de socialização, de compartilhamento de saberes que partem de um pensamento individual para traduzir-se num saber coletivo, em que estão impressos sua identidade e experiências vivenciadas. Os saberes construídos a partir das atividades desenvolvidas no Pibid/Pedagogia foram compartilhados em blogs e webquests produzidos coletivamente pelos integrantes do Eixo Formação de Professores.
METODOLOGIA
As atividades desenvolvidas no Pibid foram realizadas nas escolas sob a forma de oficinas elaboradas a partir da construção de Webquets criadas com temas geradores visando atender as necessidades dos alunos ou solucionar alguns problemas de aprendizagem existentes na sala de aula. A webquest é uma metodologia que utiliza a internet e outras tecnologias no desenvolvimento das atividades. Esta metodologia foi criada em 1995, pelo professor Bernie Dodge nos Estados Unidos. Na elaboração da webquest o professor propõe questões para serem solucionadas pelos alunos. A partir das questões propostas são delineadas algumas tarefas, que poderão envolver consultas a fontes de informação como livros, revistas, vídeos, sites e mesmo pessoas a serem entrevistadas.
Na Escola 30 de Agosto tivemos duas Webquests uma no 1º ano como o tema - O corpo humano em movimento[2] e outra no 5º ano sobre – Gêneros Textuais: Lenda e Diário [3]. No Colégio Estadual Prof. Nestor Carvalho Lima a Webquest no 6º ano teve como tema A pré-história: Período Paleolítico[4]. Para socializar suas experiências e refletir coletivamente as pibideidas criaram diários online coletivos contendo reflexões sobre as vivências no Pibid[5]. Estes diários virtuais tem se constituído em mais um ambiente importante na formação, pois nele são exercidas a autoria e a co-autoria além de interatividade com todos aqueles que visitam os blogs.
RESULTADOS
Todas as atividades desenvolvidas nas oficinas do Pibid tiveram como foco trabalhar as leitura e a escrita sob diferentes perspectivas e linguagens. As tarefas propostas nas Webquests priorizaram o desenvolvimento destas competências por serem estas as maiores dificuldades dos alunos do 1º ao 6º ano do ensino fundamental. O principal resultado pode ser observado nos blogs criados pelos alunos das escolas onde atualmente eles exercitam suas escritas individuais e coletivas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As atividades desenvolvidas no Eixo Formação de Professores do Pibid/Pedagogia priorizaram a formação inicial e continuada de professores para atuar na educação da sociedade contemporânea permeada pelas TIC, buscando utilizar estas tecnologias como elementos estruturantes da prática pedagógica. Para tanto diferentes interfaces foram utilizadas tanto na formação dos bolsistas como nas atividades desenvolvidas nas oficinas nas escolas.
REFERÊNCIAS
FELÍCIO, H. M. dos S. O PIBID como “terceiro espaço” de formação inicial de professores. Revista Diálogo Educacional. Curitiba, v.14, n.42, p. 415-434, maio/ago. 2014.
TARDIFF, M. Saberes docente e formação profissional. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2002.
VEIGA, I. P. A. Formação de professores para Educação Superior e a diversidade da docência. <file:///C:/Users/Windows/Downloads/dialogo-12749%20(2).pdf2014>. Acesso em: 25/05/2015.

domingo, 4 de setembro de 2016

Encontro das Licenciaturas UFS



ENLIC 2015 
(09 e 10 de novembro)

O I Encontro de Licenciaturas do Campus de Itabaiana foi uma iniciativa de docentes da instituição que intentaram reunir professores, alunos da graduação e pós-graduação das diferentes áreas da licenciatura da UFS e participantes de outras instituições de ensino para apresentarem à comunidade resultados de estudos, debates e propostas de práticas pedagógicas que contribuam para a melhoria da educação em Sergipe e no país. Nesse sentido, O I Encontro de licenciaturas objetiva refletir sobre a formação docente através do debate de temas que perpassam o processo de formação inicial e continuada dos professores. As questões referentes ao currículo, práticas pedagógicas e o estágio curricular são a referência para a condução do diálogo durante a realização do evento. Para tanto, a programação consta de conferência, mesas redondas, minicursos, oficinas e apresentação artístico-cultural que contribuirão para a produção do conhecimento científico, atrelado à realidade da educação vivenciada nas escolas e na universidade.

(Foto Arquivo Pessoal)

Link do evento e resumos: https://sites.google.com/site/itaenlic/

 
CONSTRUINDO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM GÊNEROS TEXTUAIS NO PIBID

O presente resumo relata as práticas pedagógicas desenvolvidas nas oficinas com alunos do 5º ano da Escola Municipal 30 de Agosto em Itabaiana – SE. Essas oficinas foram realizadas pelas bolsistas de iniciação à docência do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid/UFS) com a supervisão da professora Maria dos Santos e coordenação da Profa. Dra. Simone Lucena, do Eixo Formação de Professores do curso de Pedagogia Campus Prof. Alberto Carvalho. O objetivo das oficinas foi conhecer e identificar gêneros textuais, bem como, interpretá-los através da produção de textos, relatos de experiências e dramatização. Dentre as atividades realizadas foi confeccionado, junto com os alunos, o caderno de produções (diário) denominado “Companheiro” onde eles registraram os relatos de experiências vivenciadas durante a oficina. Além do registro nos cadernos também foi criado um blog dos alunos onde foram postadas as interações com os alunos nas oficinas. Outra atividade desenvolvida foi à exibição de vídeos com lendas folclóricas e produção de texto, as quais foram recontadas pelos alunos também através de vídeo, finalizando com a dramatização da lenda Santo Antônio Fujão onde os alunos participaram com muita animação. Podemos concluir que é de suma importância o desenvolvimento dos gêneros textuais como instrumento essencial no processo de comunicação. A reescrita e a releitura individual e coletiva de textos dão ao aluno suporte para as primeiras produções do que se pode chamar de universo criativo do aluno.
Palavras-chaves: Gêneros textuais; Pibid; Educação

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Bienal do Livro de Itabaiana

A Capital Nacional do Caminhão também se transformou na Capital Sergipana da Literatura, foi entre os dias 14/10 a 17/10/2015 que aconteceu a III edição da Bienal do Livro de Itabaiana, no agreste do estado de Sergipe. Além de escritores, leitores, grupos folclóricos, grupos de teatro, gastronomia nordestina, curta-metragem, contadores de histórias, repentistas, Sociedade Filarmônica 28 de Agosto, Shows Musicais e teve também Oficina de Cordel com os alunos do 5º ano da Escola Municipal 30 de Agosto junto com o Pibid. Todos os envolvidos na oficina ficaram muito satisfeitos com os resultados obtidos, em fazer os alunos participarem, produzirem e recitarem os seus cordéis.


(Foto Arquivo Pessoal)

Ebaaa!!! Que venha a IV Bienal do Livro de Itabaiana!!!

Querem mais fotos então acessem o Facebook do evento:
https://pt-br.facebook.com/bienaldolivroitabaiana/ 

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Estágio Ensino Fundamental


Olá pessoal quero compartilhar com vocês como foi a minha experiência no Estágio Supervisionado III na Escola Trinta de Agosto no município de Itabaiana-SE. 

(Foto Arquivo Pessoal)

Bem, antes de iniciar a minha regência, fiz as seguintes observações, referente ao Estágio III, primeiro foi o meu 5º Estágio como graduanda, o 1º e 2º foram na UNIT, quando cursava Licenciatura em Informática, foram com alunos do Ensino Médio e muito gratificante e mantenho contatos com eles até hoje, mais não foi nada comparado ao meu 3º, 4º Estágio que foram na UFS (Estágio I, e II), principalmente no Estágio II da Educação Infantil. Graças ao Projeto Brinquedoteca, eu tive as primeiras experiências com a Educação Infantil, o projeto atendia crianças de 4 a 6 anos da Escola Municipal Clara Meireles também em Itabaiana-SE, a minha relação com os alunos foi muito receptiva, a experiência na Brinquedoteca foi fundamental para que eu pudesse desenvolver as atividades pedagógicas com os alunos. A diferença foi que não estava mais na posição de Brinquedista e sim na posição de estagiária/professora, foi um pouco difícil separar as duas posições, então foi em busca de leituras que tratasse do assunto, a exemplo do artigo: Estágio e Docência, da autora Selma Garrido Pimenta (2012), que deixa bem claro a dicotomia de ser estagiária sem experiências em salas de aulas e aquelas estagiárias que já tem muitos anos de experiências como docente, no meu caso acredito que ficou no meio termo, como já foi citado a experiência na Brinquedoteca me preparou em parte, no que seria mais ou menos os alunos e as escolas que eu iria encontrar, diferentemente de alguns colegas que não passaram pela Brinquedoteca e muito menos nunca lecionaram em nenhuma instituição escolar. Cada estágio é uma experiência única por isso observar antes de preparar o plano de aula é fundamental para que os alunos possam construir o conhecimento através da metodologia aplicada. A turma acolhida foi do 3º Ano do Ensino Fundamental, no turno da tarde. com idade de 7 anos a 15 anos, ao todo eram 36 alunos matriculados, apenas 30 alunos frequentam regularmente, eram 13 meninas e 17 meninos. A maioria tinha muitas dificuldades na aprendizagem em relação às atividades propostas, principalmente as atividades de leitura, teve um aluno de 13 anos que não sabia nem assinar o nome, perguntei a ele se gostaria de fazer a leitura comigo, ele falou que sim então fui soletrando com ele palavra por palavra, a professora regente ficou surpresa porque ele sempre rejeitava fazer leitura com ela, foi muito cansativo, pois como foi citado à maioria tem dificuldade de fazer as atividades sozinhos. Ao dar continuidade da construção da Identidade Docente, elaborei os planos de aulas, segundo o artigo: Saberes Pedagógicos e Atividade Docente, também da autora Selma Garrido Pimenta (2012), é necessário fazer uma investigação antes para que possa realizar as aulas de acordo a realidade dos alunos e da escola. Ter uma atitude investigativa é fundamental para que possa ser dinâmico, prático e conectado com o mundo. A partir do momento que foram aplicadas as atividades aos alunos, foi possível conhecer a realidade de cada um, poucos estão adiantados, a maioria ainda tem muitas dificuldades, mesmo assim eles fizeram as atividades. Segundo o artigo: Pedagogia e prática docente, da autora Maria Amélia do Rosário Santoro Franco (2012), o professor tem que ser um pesquisador para adquirir conhecimentos, juntando a teoria e as técnicas para construir sua prática, na sua maioria essa prática é adquirida no estágio, por isso a importância do discente em dedicar-se tanto aos Estágios Supervisionados. Neles os futuros professores terão uma visão mais realistas e os professores que já atuam nas escolas renovarão suas visões com inovações mais modernas.
Portanto, a estagiária e futura professora deve refletir sobre a realidade da escola, conforme o artigo: Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político Pedagógico, do autor Celso dos Santos Vasconcellos (2006), o professor deve perceber as necessidades dos seus alunos e buscar métodos para transformar a prática em construção do conhecimento conforme a realidade de cada um. O estágio supervisionado III foi muito desafiador e um dos mais marcantes da minha formação pedagógica, por ter sido desafiador foi também muito satisfatório ao ver no final do estágio os alunos que não faziam as anotações no caderno ou no livro, que não gostavam de fazer leitura ou não queriam responder as atividades na lousa quando eram solicitados, no final do estágio eles me surpreenderam e começaram fazer o que não faziam antes do estágio. Não se pode desistir nas primeiras dificuldades deve-se buscar ajuda nos livros, internet e até mesmo com a professora da turma para que os alunos aprendam e apreendam os conteúdos.