Arte Educação

QUILOMBO DA MUSSUCA


(Foto Arquivo Pessoal)

Este presente relatório é referente ao trabalho de campo no Quilombo da Mussuca, fica localizado no povoado chamado Mussuca no município de Laranjeiras, há 25 km da capital Aracaju-SE. Ao chegamos ao povoado logo na entrada tem uma Escola Rural, mas fomos direto pra Escola Municipal que oferece Educação Infantil, Ensino Fundamental e EJA. Fomos recebidos pela diretora que logo nos deixou bem à vontade para conhecer a realidade da comunidade escolar. Foi observado que a escola está bem estruturada, muito espaço para as atividades lúdicas com as crianças, fizemos uma roda de discussões sobre o projeto pedagógico da escola, onde cada professor contou um pouco da realidade tanto profissional como pessoal. Muitos são do próprio quilombo e por isso tem uma visão diferenciada daqueles que vão só pra dá aula e depois vão embora sem conhecer seus alunos, os professores nasceram e cresceram dentro do quilombo e escolheram serem professores da sua comunidade.

No quilombo os moradores são simples, mas com uma rica identidade, com um lindo trabalho de cultura, de história e principalmente de muita dignidade de pertencerem uma comunidade quilombola. Há reuniões com cursos e palestras sobre o significado de pertencer a um Quilombo, depois dessa transmissão de conhecimentos e conscientização muito estão assumindo sua identidade quilombola. Não existe projeto oficial, apenas consciência da identidade negra. Eles querem um representante para lutar pelos seus direitos e valores como uma comunidade Quilombola. Na escola existe laboratório de informática, a cantina é bem limpa, tem secretaria, salas dos professores e área coberta para eventos. A maioria dos quilombolas trabalham com mariscos nas marés, nas indústrias instaladas dentro da comunidade, também como empregadas domésticas na capital, tem também formados em nível superior, eles são a minoria, mesmo assim conseguem fazer a diferença em qualquer lugar como quilombola.

Fomos conhecer um pouco do folclore na casa de dona Maria que muito simpática nos ensinou um pouco do Samba de coco, na sua residência todos ficaram bem à vontade e puderam ver de perto o orgulho de pertencer a uma comunidade que tem uma cultura mais rica de Sergipe. Logo em seguida fomos conhecer a dona Nadir que também muito simpática falou e dançou um pouco do Samba de Parêa (Parelha), ambos têm muitas semelhanças mas para elas existem sim diferença.

Portanto, a comunidade com muita dificuldade continua sendo um referencial com relação à cultura dos quilombolas em Sergipe, eles conseguiram o reconhecimento do Governo Federal como Comunidade Quilombola, e com isso houve mais investimentos nas escolas, na pavimentação das ruas, saneamento básico, água nas torneiras, casas populares, cestas básicas, postos de saúde, ainda tem muito que melhorar para isso terão que eleger uma pessoa da comunidade com garra e força para que todos possam exercer sua cidadania como quilombolas perante as leis federais, estaduais e municipais. 


OFICINA: VAMOS AO TEATRO!!!


(Foto Arquivo Pessoal)

A oficina foi na Casa Rua da Cultura, no centro de Aracaju, tivemos uma demonstração da Peça Almanaque, e o diretor Lindemberg falou um pouco da casa, dos cursos, das peças teatrais. Ele falou que o teatro transforma a mistura entre as pessoas e disse a seguinte frase para nossa reflexão: "Não devemos padronizar, permita que as diferenças sejam completadas. A competição está cada fez mais acirrada, por isso que o teatro teve que se adaptar as tendências da modernidade, assim também é o professor terá que usar metodologias que consiga passar o conteúdo e ao mesmo tempo prender atenção dos alunos “antenados” no mudo da informação que vivemos". Portanto, o segredo é fugir do tradicional, usando teatro, músicas, histórias, enfim o que não pode é deixar de usar a criatividade para transmitir o conteúdo pedagógico. 


 OFICINA: CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Este relatório é referente ao trabalho de campo do curso de Pedagogia, da UFS - Itabaiana - SE. O trabalho de campo foi no município de Barra dos Coqueiros com a Oficina de Contadores de História o Grupo Hannah.

(Foto Arquivo Pessoal)

A oficina com o Grupo Hannah, foi com muito aprendizado em relação ao contar histórias para crianças, a professora Fátima disse que temos que atrair a atenção da criança com gestos, sons e muito colorido. Ela frisou uma frase muito importante para a nossa reflexão: "Todos nós somos contadores de histórias basta soltar a criatividade", e foi isso que a sua sobrinha Hannah no ensinou através das dramatizações, das caretas, enfim o segredo é interagir com as crianças para que elas possam interagir também com a história que está sendo contada. A musicalidade também é uma forma de atrair as crianças, mais não pode ser qualquer música tem que ser uma música animada e infantil, o contador de história Zezinho nos ensinou algumas músicas divertidas como forma metodológica de contar história, também teve a encenação da princesa que foi rejeitada pelo príncipe encenada por Telma que já escreveu vários livros infantis. Antes de contar qualquer história temos que conhecer bem o livro e estar preparada para o improviso, pois tudo pode acontecer, só não podemos esquecer a história que estar sendo contada, uma dica é usar os alunos como personagens.

A professora e contadora de história Fátima finalizou com a seguinte frase: "Que façamos florescer onde estamos, e que possamos construir a nossa identidade através do que realmente nós gostamos de fazer".

Portanto, usar o lúdico como metodologia para o ensino nos anos iniciais do Ensino Fundamental, sem sombra de dúvidas será bastante divertido e apreendido pelos alunos, mais para isso é necessário usar a criatividade, se preparar e se soltar, as crianças são muito espertas em relação a ludicidade, afinal elas, na sua maioria, vivem o lúdico constantemente no seu dia a dia, e na escola não será diferente. 

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