domingo, 3 de dezembro de 2017

Matriz de sistematização de pesquisa

Olá pessoal segue uma matriz para sistematizar pesquisa, foi repassado pela minha orientadora e usei ela na minha Monografia (TCC), a referência do livro está logo abaixo. O link como tudo começou é este: http://arlenemorenavariedades.blogspot.com.br/2017/06/ Depois voltarei falar como foi a minha pesquisa para vocês. Até breve!!!

(Foto Arquivo Pessoal)

TÍTULO: O título deve ser suficientemente explicativo, mas não deve ser muito longo, nem apresentar siglas ou ponto final.
ÁREA/CAMPO: Considerar a área em que o curso está inserido.
TEMA DELIMITADO: O tema constitui-se no ponto de partida. A delimitação de um tema de pesquisa implica em definir sua extensão, profundidade e o tipo de enfoque/modalidade. Quando necessário, deve-se delimitá-lo no tempo (período) e no espaço (local).
PROBLEMA OU QUESTÕES NORTEADORAS: Problema de pesquisa (ou questões norteadores ou questões de pesquisa ou questão de partida) deve ser elaborado em forma de pergunta (?). Lembrar: "Não são as respostas que movem o mundo. São as perguntas". O problema de pesquisa é o fio condutor de uma investigação científica e surge a partir da necessidade de respondê-lo. Para tanto, faz-se necessário utilizar palavras-chave do tema delimitado; que seja claro, preciso e objetivo, representando o que será pesquisado/estudado. Lembrar-se de envolver mais de uma variável.
PRESSUPOSTO OU HIPÓTESE:
Pressuposto teórico: permite apresentar conceitos, conhecimentos e informações que auxiliem a compreensão do objeto de estudo. Aqui representa uma síntese das ideias relevantes dos autores já lidos, considerando o ponto de partida. Esse tópico inclui reflexões relevantes sobre o seu tema em estudo.
Hipótese: significa uma suposição que “antecipa” o resultado da pesquisa. A hipótese não é uma resposta qualquer alucinada. Ao elaborá-la observe plausibilidade, consistência e clareza. A hipótese é a sua explicação, a sua resposta à pergunta, ao problema formulado (deve ser construída em frase/período afirmativo). As hipóteses são muito utilizadas em pesquisas biomédicas e experimentos, mas geralmente não são colocadas em estudos das ciências sociais aplicadas e parte das ciências humanas. Essa decisão dependerá do/a orientado/a da pesquisa.
OBJETIVOS:
GERAL: Definir os objetivos de uma pesquisa é apresentar, de forma clara, o que se pretende ALCANÇAR. Na redação dos objetivos é preciso escolher verbos que expressem a ação intelectual que se pretende desenvolver para se chegar aos resultados. Deve-se iniciar com verbo no infinitivo, expressando claramente aquilo que se quer alcançar. Exemplos: identificar, classificar, relacionar, descrever, discutir, analisar, diferenciar, comparar etc. Na elaboração do objetivo geral deve-se observar o problema e/ou as questões de pesquisa.
ESPECÍFICOS: Os objetivos específicos são elaborados para atender ao objetivo geral.
CATEGORIAS DE ANÁLISE E AUTORES: Registrar os principais conceitos e seus respectivos autores com vistas a selecionar o campo de estudo. Essas categorias de início (a priori) não limitam o surgimento de novas categorias (emergentes) após a análise dos dados. Trata-se do ponto de partida para elaboração do referencial teórico.
JUSTIFICATIVA: Antecedentes científicos e dados que justifiquem a pesquisa. Importância da execução da pesquisa. Por que escolheu esse tema? Qual a relação do tema e/ou do problema com o contexto social? Quais as contribuições do estudo?
METODOLOGIA:
Tipos de Pesquisa:
Classificar a pesquisa quanto aos objetivos.
Classificar a pesquisa quanto aos procedimentos.
Classificar a pesquisa quanto às fontes de informação.
Classificar a pesquisa quanto à natureza dos dados.
Método de Interpretação: Refere-se a posturas filosóficas, questões lógicas, ideologia; concepção normatizada de mundo e orientada para a condução da investigação científica. Exemplo: dialética, fenomenologia, indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo etc.). A escolha desse tipo de método dependerá da corrente teórica adotada pelo/a orientador/a.
Sujeitos e Fontes: Caracterizar a população a estudar: tamanho, faixa etária, gênero, classes e grupos sociais etc. Expor as razões para a utilização de determinados grupos; descrever os métodos que afetem diretamente os sujeitos da pesquisa; descrever planos para o recrutamento de indivíduos, processo de seleção dos indivíduos da amostra e procedimentos a serem seguidos. Informar a seleção de fontes de dados primários e/ou secundários.
Instrumentos e Coleta de Dados: Informar instrumentos/técnicas que serão elaborados para a coleta de dados (questionário, formulário, entrevista, observação etc.); descrever os critérios e as informações que serão consideradas.
Análise de Dados:
Tipologias: a) qualitativos: análise de conteúdo, análise do discurso, análise temática, análise de narrativas, análise textual discursiva etc.); b) quantitativos: uso da estatística descritiva e inferencial. Na forma de processamento dos dados podemos fazer uso de informática, testes estatísticos, cartografia temática.
BIBLIOGRAFIA: Espaçamento entrelinhas simples. Títulos das obras colocados em ordem alfabética. Sem justificar, alinhado à esquerda. Ver norma 6023 da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).

Referência: GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. 5. ed. Campinas, SP: Editora Alínea, 2011.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Professores Imigrantes Digitais versus Alunos Nativos Digitais

A docência exige dos professores entusiamo para atualizar-se, e principalmente, familiarizar-se com ambientes digitais, na sociedade contemporânea a maioria dos alunos são nativos digitais, enquanto os professores são na sua minoria imigrantes digitais. Desse modo, compreender a interface digital do YouTube tem sido a proposta do minicurso: Possibilidades do uso da Rede Social Youtube na Educação. 
(Foto Arquivo Pessoal)

A proposta do minicurso é também trocas de experiências para aqueles que já utilizam esta interface nas suas aulas, como também incentivar aqueles que ainda não a utilizam. Acredito que não basta apenas os professores ficarem atualizados, o Poder Público deve também investir em políticas públicas para o uso das tecnologias nas escolas e os  professores poderão interagir com seus alunos através de dispositivos digitais e transmitir conhecimentos das disciplinas propostas pelo currículo.

sábado, 29 de julho de 2017

Possibilidades do uso da rede social Youtube na Educação

O minicurso “Possibilidades do uso da rede social Youtube na Educação” é parte integrante da pesquisa de Mestrado desenvolvida no do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED/UFS) sob a orientação da Profª.Dra. Simone de Lucena Ferreira (DEDI/UFS). O propósito dessa oficina é reunir professores, sujeitos dessa pesquisa. O objetivo do minicurso é discutir, refletir e praticar as possibilidades do uso da rede social Youtube na sala de aula.

(Foto Arquivo Pessoal)

De acordo o Thais Pacievitch, no site do infoescola: “Uma das áreas mais favorecidas com as TICs é a educacional. Na educação presencial, as TICs são vistas como potencializadoras dos processos de ensino – aprendizagem. Além disso, a tecnologia traz a possibilidade de maior desenvolvimento – aprendizagem - comunicação entre as pessoas com necessidades educacionais especiais. As TICs representam ainda um avanço na educação a distância. Com a criação de ambientes virtuais de aprendizagem, os alunos têm a possibilidade de se relacionar, trocando informações e experiências. Os professores e/ou tutores tem a possibilidade de realizar trabalhos em grupos, debates, fóruns, dentre outras formas de tornar a aprendizagem mais significativa. Nesse sentido, a gestão do próprio conhecimento depende da infraestrutura e da vontade de cada indivíduo”.

Para maiores informações acessem o link do Blog do ECult http://grupoecult.blogspot.com.br/2017/07/minicurso-possibilidades-do-uso-da-rede.html 

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Oficina Pibid Escrita Colaborativa

Olá pessoal!!!

Teve uma oficina do Pibid bastante interessante sobre Escrita Colaborativa, foi no Laboratório de Informática do Departamento de Educação, que fica na UFS de Itabaiana-Sergipe.

A escrita colaborativa são textos criados em modo colaborativo e não individual. Ela tem sido muito usada no contexto educacional e por isso a oficina foi realizada com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental em uma Escola Pública. A oficina foi ministrada por duas bolsista ID e a professora dos alunos, eu fui convidada para dar suporte técnico e foi muito gratificante ver a empolgação dos alunos, eles colaborativamente começaram cria histórias, eles produziram um texto colaborativo e a professora deles ficou muito feliz com resultado.

(Foto Arquivo Pessoal)


Para a realização da escrita colaborativa online foi utilizado a interface digital Google Drive, ele é um serviço de armazenamento e sincronização de arquivos, oferecendo edição de documentos, planilhas de cálculos, apresentação de slides e entre outros. O mais interessante é que fica tudo nas nuvens e em qualquer lugar o usuário pode abrir e executar suas tarefas, mais para isso tem que ter uma conta no Gmail e estar conectado a internet.

Minha reflexão: Esta interface da WEB 2.0 é utilizada na formação dos bolsistas do Pibid. Drive significa disco ou HD, por isso muitos conhecem por HD Virtual,  ele é uma interface que possibilita o usuário criar, compartilhar, colaborar e manter arquivos acessíveis a outros usuários utilizando a internet.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Literatura para Monografia (TCC)

Literatura é um conjunto de produções escritas de um determinado assunto. Antes de iniciar a sua pesquisa para a Monografia, é necessário fazer um levantamento da literatura do tema que você escolheu, no meu caso eu fiz um levantamento de tudo que tenho relacionado a Tecnologia e Educação. Tenho muito material desse tema porque eu fiz a minha primeira graduação em Licenciatura em Informática e agora estou concluindo a graduação em Pedagogia. Então já perceberam que o meu tema será Tecnologia Educacional. Abaixo tem uma imagem de  ALGUNS livros/apostilas que tenho sobre o tema escolhido, nem todos são sobre tecnologias a imagem é apenas uma inspiração para os seus estudos 👇👇👇

(Foto Arquivo Pessoal)



Segundo Severino (2002), assim que o estudante inicia na universidade é necessário montar a sua biblioteca pessoal, ela deve ser especializada e qualificada para a área especifica que o estudante pretende seguir. Se possível ser assinante de algum periódico para ficar atualizado das novas produções sobre o tema escolhido, participar de eventos (seminários, congressos, colóquios e etc.) o deixará também atualizado dos últimos acontecimentos. É muito importante manter uma rotina de estudos e cumprir rigorosamente. Fazer resumos, resenhas e fichamentos é essencial para fazer uma fundamentação teórica coesa e coerente do assunto que irá pesquisar.

Após fazer o levantamento da literatura, chegou a hora de fazer a leitura que é feita primeiramente corrida com a finalidade de uma visão panorâmica do texto, é interessante pesquisa sobre o autor (vida, obra e pensamento), depois deve-se fazer uma leitura analítica que é um método de estudo que tem os seguintes objetivos:

1) Favorecer a compreensão global do significado do texto;
2) Treinar para a compreensão e interpretação crítica dos textos;
3) Auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico;
4) Fornecer instrumentos para o trabalho intelectual desenvolvido no seminários, resumos, resenhas, relatórios e etc.

Portanto, o segredo é além de levantar literatura sobre o tema, é preciso fazer uma análise do texto, interpretar, problematizar e sintetizar tudo que está lendo para então finalizar em forma de produções escritas para a Monografia (TCC).

Referência: Metodologia do Trabalho Científico, Antonio Joaquim Severino, Editora Cortez, 2002.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Início de uma pesquisa-formação

Olá pessoal!!!
Estou iniciando a pesquisa para a minha monografia, pesquisar não é só fazer levantamento bibliográfico, fazer leitura, resenha, fichamento e/ou resumo  sobre o tema escolhido, também não é só fazer entrevistas e depois fazer análise dos dados. Ir a campo é fundamental para o pesquisador conhecer o objeto, os sujeitos e compreender os fenômenos que acontecem no espaço onde esses sujeitos estão inseridos. Portanto, "(...) o objetivo de uma pesquisa é fundamentalmente a análise e interpretação do material coletado". (Severino,2002, p.152). Por isso fui ser uma pesquisadora participante e observar cada dado eminente, para  a minha pesquisa-formação nas oficinas do Pibid/Pedagogia/UFS realizadas na Escola 30 de Agosto no município de Itabaiana.

(Foto Arquivo Pessoal)

Para a minha surpresa, uma aluna da escola estava com uma borboleta adestrada e colocou no meu ombro para um Selfie. Fiquei muito feliz por que amo as borboletas.

💜A borboleta é considerada o símbolo da transformação e da renovação💜

Inspirada pela borboleta a oficina foi desafiadora por se tratar de alunos hiperativos, mas no final foi muita satisfatória por que os alunos conseguiram interagir com criatividade, produziram histórias colando imagens na cartolina e narrando cada detalhe da sua criação/produção.

Minha reflexão: Sou uma discente curiosa, detalhista e exigente comigo mesma, que gosta de estudar, de pesquisar e de  analisar os objetos de estudos no meu cotidiano, e também empenhada em ampliar conhecimentos nas pesquisas e ir a campo foi mais uma experiência marcante para minha formação como pesquisadora científica. Em breve postarei o desenvolvimento da minha monografia aqui no meu blog.

Referência: SEVERINO, Antonio Joaquim, 1941, Metodologia do trabalho científico. 22 ed. rev. ampl. de acordo com ABNT - São paulo: Cortez, 2002.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Afinal o que é Blog???

Para entender o que é Blog, vamos primeiro entender o que diário 👀
O diário é como se fosse um agenda, onde fazemos anotações de narrativas diárias de experiências pessoais e/ou profissionais. Existe vários tipos de diários e um deles é Blog, ele também é conhecido também por diário virtual ou diário da internet. Afinal o que é BlogVeremos o que diz a Wikipédia:
Um Blog (contração do termo inglês Web Log, "diário da rede") é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do Blog.
Muitos Blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular; outros funcionam mais como diários online. Um Blog típico combina texto, imagens e links para outros Blogs, páginas da Web e mídias relacionadas a seu tema. A capacidade de leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante de muitos Blogs. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Blog)
(Foto Arquivo Pessoal)

Tive a oportunidade de participar de uma oficina sobre Blogs junto com os Bolsistas do Pibid/Pedagogia/UFS e foi muito gratificante ver o desenvolvimento de todos, acredito que as suas narrativas nos seus Blogs sobre as oficinas nas escolas, serão muito importante para sua formação como pedagogas comprometidas com a Educação.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Oficina Multiplicadores de Brincadeiras

Ao brincar a criança desenvolve a capacidade de simbolização. O brincar
 é um estímulo natural que quando usado na aprendizagem instiga à espontaneidade.  

(Lev Vigotsky)

Pibid/Pedagogia/UFS
Numa tarde com muito ensino e aprendizagem com a Profa. Joniely Cheyenne

(Foto Arquivo Pessoal)


Objetivos da Oficina Multiplicadores de Brincadeiras:


üDiscutir a relevância dos jogos e das brincadeiras como estratégias que promovem aprendizagem significativa nos estudantes.

ü Vivenciar atividades lúdicas que contribuem para o desenvolvimento da linguagem e da expressão corporal.

ü Estimular a utilização da ludicidade como proposta metodológica na prática educativa com vistas a desenvolver habilidades nas dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais.

Minha Reflexão: Brincar é uma atividade espontânea e muito prazerosa, acessível a todo ser humano de qualquer faixa etária e classe social. As ações das brincadeiras são de mediar à construção dos saberes, da identidade e da autonomia. A ludicidade é  importante para à saúde mental do ser humano, resgatando a expressão mais genuína do ser, da relação afetiva com o mundo e com as pessoas ao seu redor. Portanto brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança, é uma arte, um dom natural que, quando bem cultivado, irá construir, no futuro, para eficiência e o equilíbrio do adulto.